Area Johny Cake apresenta:
A Scarpast é uma banda de
Death/Doom Metal de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Em 2007 a banda lançou seu
primeiro e único registro até o momento, o EP “Scars of Desolation”. No inicio
do ano de 2014 a banda começou a trabalhar em um novo material, que ainda segue
sem data definida para lançamento.
Scarpast conta com os
seguintes membros: Patrick Gomes (Vocals), Rafael Léguas (Guitars), Cibelle
Hollerbach (Keyboards), Daniel Lopes (Drums) e Gregory Ferreira (Bass).
Sobre a estrada da banda e
o novo trabalho conversamos com o Léguas e a Cibelle!
Conte-nos um pouco
como surgiu a Scarpast?
Banda: Depois
do fim da antiga banda Morgana Mortis, renasce o mais puro e decadente
Death/Doom, a banda Scarpast. Por um bom tempo a banda era formada por um trio,
após sobreviver às diversas mudanças de formação a banda encontrou tudo o que
queria em seu Line-up atual.
Como se formou a
sonoridade da banda, que é cheia de influencias, mescla muitos elementos do
Death, Doom e Symphonic Metal.
Léguas:
Creio que isto sempre foi algo natural dentro da Scarpast. Cada um tem gostos
musicais e histórias diferentes dentro da música, e isso está longe de
atrapalhar na hora de compor. Isto ajuda no sentido de que, devido a estas
inúmeras influencias, nosso som fique cada vez original, mórbido e agressivo.
O EP “Scars of
Desolation” foi lançado em 2007, por que a demora em lançar outro material?
No inicio do ano a
banda começou a preparar um novo material, a quantas anda esse processo? Já tem
data de lançamento?
Léguas:
Na verdade, estamos trabalhando neste material desde Setembro do ano passado,
que foi quando começaram as gravações das guias sujas de guitarra. Neste álbum,
decidimos trabalhar diferente com relação ao “Scars of Desolation”, que foi
gravado e produzido em um curto espaço de tempo, devido à banda estar em outro
momento e também para não repetir alguns erros durante este processo. E agora,
temos mais elementos para trabalhar, temos mais teclados e mais guitarras,
sendo que no anterior gravamos as músicas quase como tocávamos ao vivo.
Falando em produção,
como ocorre esse processo dentro da banda?
Léguas: Podemos dizer que nosso processo de
composição é bastante democrático. Não temos um “compositor oficial” na banda,
portanto, todos colaboram com alguma coisa ou outra. Lógico que alguém tem que
vir com uma ideia, um riff, ou até mesmo uma “música meio pronta” que foi
gravada em casa. Porém, mesmo no caso das músicas gravadas em casa, todos
acabam dando sua contribuição, tanto que se tu escutar alguma destas gravações
iniciais e escutar as versões finais das mesmas músicas notará a diferença e a
evolução. E esta evolução vem, justamente, da contribuição da banda como um
todo no processo de composição.
Nesses anos na ativa,
como vocês veem o atual momento do underground gaúcho? E qual o papel da
internet nesse meio?
Léguas: Bem, o público gaúcho nunca pode reclamar da
falta de qualidade das bandas do underground gaúcho. Não só na nossa cidade, como
em todo estado, temos inúmeras bandas realmente do caralho, as quais nem vou
citar para não cometer injustiças e esquecer outras (hahaha). Com relação ao
papel da internet, temos um lado bom e um lado ruim. O lado bom é que, para
bandas underground como nós ficou mais fácil uma divulgação com um alcance
global. Afinal, o que tu colocas na internet pode ser visualizado e ouvido por
pessoas em qualquer lugar do planeta. Sem falar na diminuição do monopólio das
gravadoras e da mídia em geral, o que ajudou também no surgimento de várias
mídias alternativas, como por exemplo blogs e sites, que agilizam a comunicação
como um todo. Hoje em dia qualquer um com internet pode buscar novas bandas por
si próprio. O lado ruim é que, houve uma certa acomodação por parte do público
em geral. Hoje em dia o pessoal tem a falsa ideia de que dando somente um
“like” está fazendo muito por uma banda. Um sintoma disso é que já existem
festivais no qual “a banda vencedora é a que tem mais likes no face”. Estes
likes são importantes? São, e muito, porém ir à shows, comprar material das
bandas ainda é imprescindível, e assim sempre será. Porém, as bandas tem que se
adaptar aos novos tempos.
Pra vocês quais as
maiores dificuldades que a banda enfrentou? Chegaram a pensar em desistir?
Léguas: Uma das maiores dificuldades para a Scarpast
foi a instabilidade na formação da banda. É natural que isto acabe fazendo com
que uma banda ande a passos mais lentos. Outra dificuldade, não só da Scarpast,
como também de todas as bandas, é no sentido de conciliar a vida pessoal e a
banda. Infelizmente, é difícil viver de música no Brasil, e a coisa piora muito
em relação aos estilos musicais mais extremos, então, todos na banda trabalham,
estudam, tem família, e às vezes fica difícil conciliar tudo.
O que ainda podemos
esperar da Scarpast para 2014?
Léguas: Esperamos lançar o novo CD o mais rápido
possível. Porém, ainda irá demorar um pouco, pois estamos decidindo a arte do
CD, que se chamará “… in memoriam …”, acertando os detalhes finais da gravação
e decidindo outras coisas com relação ao álbum.
Deixo aqui um espaço
para as declarações finais da banda!
Matéria feita por Artur Azeredo
Johny Cake vai ao ar nas segundas e sextas-feiras à partir
das 16 horas pela 104.9 FM Raul Bopp, terças-feiras e quintas-feiras às 22
horas pela Rivendell Rádio press e sexta às 23 horas pela Necropsya web rádio.
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