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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Morcrof



Area Johny Cake apresenta...
Morcrof parte de uma existência material e imaterial

A Morcrof nasceu em 1992, da reunião do guitarrista Caecus Magice e do baixista Paullus Moura. Em 22 anos de estrada a banda lançou diversas demos e um full leght, em 2005, intitulado “Machshevet Habriá (Myths and Conjectures of Creation)”.
Conversamos com Paullus Moura sobre a trajetória e o futuro da Morcrof.



Há 22 anos na ativa, o que a Morcrof representa pra você?

Paullus Moura: Representa parte de minha existência material e imaterial, é como uma entidade que assimila o alter ego de cada um que a compõe e a transforma talvez numa egrégora. Não é somente uma orquestra de câmara, é além, um abismo que olhamos e que nos olha de volta.

A Morcrof lançou inúmeras demo tapes, vídeos e até um disco live, no entanto apenas um full leght, a que se deve isso?

Sinceramente não sei te responder precisamente a esta pergunta, acho que porque nossa trajetória, num geral, é guiada absurdamente pelas circunstancias.

Como funciona o processo de composição dentro da banda, há uma carga ideológica a ser seguida, transmitida nas letras, como foi compor e gravar “Machshevet Habriá (Myths and Conjectures of Creation)”?

O processo de composição é longo, demorado, prolixo demais. Via de regra, temos esta característica. No caso de Machshevet Habriá, o processo durou aproximadamente 3 anos de trabalho intenso mas muito prazeroso. A carga ideológica sempre está presente e nos auxiliamos muito com a filosofia, seja ela de qual escola for, desta forma, como em qualquer filosofia, não há conclusões, mas convites a reflexões. Idealmente nosso processo de composição segue um ano, mais um ano gravando e um ano divulgando o álbum em festivais.

A banda lançou inúmeros clipes e um disco ao vivo em 2010, vocês tem uma preferencia por esse trabalho em vídeo e ao vivo? Como surgiu a ideia para esses trabalhos?

Vídeo mesmo só tem o “Proliferous Equilibrium Of Fohat”, o resto são “bootlegs”. Mas a ideia de postar esses bootlegs não tem exatamente haver com a “divulgação” da Morcrof dado a qualidade precária, portanto é mais provável que isso nos “prejudique” aos olhos de quem está acostumado com um “true Metal Glamoroso” de hoje em dia. Contudo, para mim, esses bootlegs vão muito mais além de todas e quaisquer críticas que possam vir dado ao peso histórico desse material que é incrível e absolutamente original. Mas, voltando à pergunta, gostamos de álbuns “ao vivo”, justamente porque esse tipo de material traça um diferencial entre as gravações de estúdio, mais polidas, com as versões ao vivo, mais improvisadas; gostamos deste contraste.

O que move a Morcrof, o que os faz continuar?

Acho que é um processo natural nosso, uma simbiose... Fazer o que fazemos é ser e conhecer mais de nós mesmo a cada trabalho... chega a ser um estado espiritual... Pelo menos é assim que me sinto. Essa sede de “verdades existenciais” aliada à música extrema é o que nos move.
Com relação ao futuro da Morcrof o que ainda podemos esperar da banda para 2014?

Para 2014, temos o lançamos do single “Porta ex Solix Sursum Aquilonem” pela Lux Ferre Prod / Distro e participação em dois festivais.

 Matéria feita por Artur Azeredo
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