Sepultura em BH – 30 anos
Andreas Kisser parece o mesmo de quando tinha 20 e poucos anos. Sua feição e sua energia não mudam. O guitarrista é o líder da bandeira Sepultura, e ele faz isso muito bem durante o show, sempre em contato direto com o público, rindo e interagindo com os fãs. Paulo Xisto, discreto e “mineirinho”, vestido com uma camisa do Galo, mantém sempre uma expressão tranquila e parece se divertir no palco a cada música. Derrick Green já se estabeleceu como o “frontman” da banda, é nítido a evolução que o vocalista teve nos últimos anos. Cantando sempre de frente para o público, o gigante se impõe.
A energia que Eloy Casagrande trouxe ao Sepultura com sua bateria extremamente pesada é notória. O jovem baterista mistura técnica e agressividade, e toca as músicas de uma maneira bem particular. O Sepultura tem hoje, um dos melhores bateristas do Mundo.
A banda abriu o show com a matadora “The Vatican”, do recente “The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart”. Em seguida, tocaram a ótima “Kairos” (uma das melhores da fase Derrick), emendando com “Manipulation of Tragedy” e “Impeding Doom”, também do novo álbum. A partir daí foram alternando clássicos como; “Propaganda”, “Territory” e “Refuse/Resist” do aclamado “Chaos A.D” ( 1993), com petardos como “Arise” e Inner Self”. Ainda sobrou espaço para “Attitude” e “Dusted”. Fechando o show, o clássico Roots Bloody Roots” levou o local abaixo.
A frase que veio em minha cabeça depois de uma apresentação histórica era: Que venham mais 30 anos de Sepultura.
Da Redação : Gabriel Pompeo
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Infelizmente não pude ir ao show, mas você conseguiu transmitir em palavras a sensação de estar em um show de heavy metal. Belo texto, Gabriel!
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