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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

121a STAY FUCKING METAL - Bandas

Colunista Gisela Cardoso



Rammstein: novo projeto do vocalista com Peter Tägtgren lança vídeo misterioso



Lindemann - o novo projeto do vocalista Till Lindeman, do Rammstein, com o músico e produtor sueco Peter Tägtgren (Pain, Hypocrisy) - lançou um pequeno vídeo, anunciando algo para maio deste ano. O teaser também traz o que parece ser um trecho de uma de suas músicas.


Pär Hulkoff, vocalista, guitarrista e tecladista da banda Raubtier, afirma ter tido a oportunidade de conferir algumas das músicas do Lindemann e disse que "os pequenos trechos que ouviu explodiram sua mente". Ele acrescenta: "Isto ecoará na eternidade".



Kamelot: lança trailer do novo álbum, "Haven"



O Kamelot lançará o seu novo álbum, intitulado "Haven", em 5 de maio na América do Norte, via Napalm Records, e também através do próprio selo da banda, Kamelot Music LLC.

"Haven" está disponível para pré-encomenda em vários pacotes exclusivos e limitados no site da Napalm Records europeia e americana. As pré-vendas começaram na última quinta-feira (26/02).

01. Fallen Star
02. Insomnia
03. Citizen Zero
04. Veil Of Elysium
05. Under Grey Skies
06. My Therapy
07. Ecclesia
08. End Of Innocence
09. Beautiful Apocalypse
10. Liar Liar (Wasteland Monarchy)
11. Here's To The Fall
12. Revolution
13. Haven

Um trailer do álbum pode ser conferido a seguir.




Coal Chamber: lança segundo trailer do novo álbum



O segundo de uma série de webisodes que antecedem o lançamento de "Rivals", o novo álbum do Coal Chamber, pode ser conferido a seguir. 

"Rivals", que será lançado em 19 de maio na América do Norte, via Napalm Records, será o primeiro disco da banda em mais de 13 anos. O álbum foi gravado no Audiohammer Studio em Sanford, na Flórida, com o produtor Mark Lewis (DevilDriver, Cannibal Corpse).

01. I.O.U. Nothing
02. Bad Blood Between Us
03. Light in the Shadows
04. Suffer in Silence
05. The Bridges You Burn
06. Orion
07. Another Nail in the Coffin
08. Rivals
09. Wait
10. Dumpster Dive
11. Over My Head
12. Fade Away (Karma Never Forgets)
13. Empty Handed
14. Worst Enemy




Enslaved: lança lyric video para nova música, "One Thousand Years Of Rain"



O lyric video oficial para "One Thousand Years Of Rain", uma das novas músicas do Enslaved, pode ser conferida a seguir. A faixa pertence ao álbum "In Times", que será lançado em 6 de março, via Nuclear Blast. 


A arte da capa foi pintada à mão, criada pelo colaborador de longa data e considerado o "sexto integrante do Enslaved", Truls Espedal. 

"In Times" tem a duração aproximada de 53 minutos. 

01. Thurisaz Dreaming
02. Building With Fire
03. One Thousand Years Of Rain
04. Nauthir Bleeding
05. In Times
06. Daylight

Aconteça o que acontecer, o Rock já é eterno (esteja vivo ou não)l

Dando sequência  as minhas pesquisas sobre a "eminente morte do Rock",  onde falo " O Rock permanece no aguardo de um novo salvador, encontrei  treze evidências  que o site http://vamosmusicalizarnews.blogspot.com.br  apresenta como as consequências maiores da decadência e "possível morte" do gênero Rock'N'Roll.

Mas, antes de vocês seguirem na leitura, tenho um aparte a fazer e deixo a minha opinião a respeito. 

Aconteça o que acontecer, o rock já é eterno, esteja vivo ou não! 


LEDA ROCKER
Ele é o mais forte de todas as manifestações musicais. Semeou sobre a Terra seus rebentos através de subgêneros (sem ordem cronológica)  Grunge (Nirvana), Rock Clássico (The Rolling Stones), Punk Rock (Green Day) subgêneros do punk : Hard Core, Grind Core,  Emocore (30 Seconds To Mars), Rock Progressivo (Queen), Hard Rock (Guns N’ Roses)  Glam Rock (The Darkness), Dark, que se transforou em Gótico (passa a ser filho do Heavy Metal)..., Rock Alternativo.
O filho mais barulhento e peso pesado, Heavy Metal, que gerou filhos,presenteando o avozão Rock que carrega em seu colo os netos : Metal Melódico (Nightwish), Thrash Metal (Metallica), Power Metal (Angra), Folk Metal (Theocracy), Viking Metal (Windir), Death Metal (Fear Factory), Black Metal (Ulver), Gore (Exhumed), Doom Metal (Nortt), White Metal (Resurrection Band)  New Metal (Slipknot). Metal Industrial ( Ramnstein)e que por sua vez vão gerar filhos e assim sucessivamente! Se deseja  ver a lista completa dos netos do rock acesse:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_subg%C3%AAneros_do_heavy_metal

Por tudo, as afirmativas sobre o rock estar vivo ou não é polêmica!

"Não nascemos para semente, mas elementarmente semeamos, e semente ruim não pode germinar, né mesmo?!"

Da Redação:
Leda Rocker



O baixista e vocalista da banda KISS, Gene Simmons, falou em uma entrevista que “o rock está definitivamente morto”, alguns roqueiros concordaram com o linguarudo, outros abominaram a ideia e discordaram veementemente de Gene.
Mas durante uma vasta pesquisa, irei apresentar alguns fatos:

1 - Quando você deixa de comprar um CD de uma banda (pequena ou grande), para baixa-lo na internet, você não está ajudando nenhum pouco para que a banda possa crescer ou fazer novos discos.

2 - É a lógica da vida: você prefere pagar R$200,00 em um ingresso do seu artista preferido (gringo), do que pagar R$10,00 em um show de um amigo ou conhecido, aliás, você tem a cara de pau de falar: “se não me der cortesias, não vou”.

3 - As bandas de rock não acabaram, pelo contrário, existem muito mais do que antes. Mas elas não se preocupam com o visual, ou com o show, logo não vão atrair mais público.

4 - Se você está esperando que vai ver algo inovador vindo de uma nova banda, pode desistir. É muito mais cômodo tentar parecer com algum outro artista (famoso ou não), do que criar um novo estilo e explodir no meio musical.

5 - Não espere ver o próximo David Bowie, ou os próximos Rolling Stones. As bandas têm capacidade para isso, mas falta vontade, e apoio do público e das gravadoras.

6 - Não espere por um hit que será lembrado daqui 20 anos. As gravadoras não querem mais o rock, e as bandas não querem confrontar as gravadoras.

7 - A maioria das bandas tocam covers de músicas, não investem e/ou não procuram compor novas músicas.

8 - É fácil achar uma banda de rock. Mas por isso, perdeu-se o espírito do rock. Nos anos 70 e 80, ser membro de uma banda de rock era como ser membro de uma gang, era algo diferente, desafiador. Hoje, você é membro de uma banda de rock? ‘Ah, legal. Já ouvi essa história 10 vezes nos últimos 10 minutos’.

9 - Obviamente que, tudo que você faz com amor, você tem um rendimento melhor. Mas não dá pra viver só de amor à música. As bandas não investem em si próprias e não vão deixar de ser uma banda de garagem N-U-N-C-A!

10 - Os funkeiros ajudam mais a cena do que os roqueiros. Você não vê um MC tocando para 10 pessoas como você vê com frequência nos shows de rock. Nota: Se você vê o Aerosmith tocando para apenas 2000 pessoas, ou o Def Leppard tocando para 250 pessoas no Brasil. Sinta-se preocupado!

11 - Tem uma banda? Não culpe as gravadoras, as mídias e as outras culturas por não fazer sucesso. Reclame com seu vizinho, amigo, e provavelmente, até sua mãe, que baixam sua música ilegalmente. ISSO É CRIME!

12 - É fã de rock? Contente-se em ver os dinossauros do rock, pois você nunca mais verá uma banda grande. E depois que estes velhos morrerem, pode ter certeza, o rock será extinto!

13 - “O rock não morreu de morte natural, ele foi assassinato”. Essa frase faz total sentido, todos nós matamos um estilo que adoramos, e pode ter certeza, ele nunca irá voltar! Roqueiros existem. Mas a música ‘rock’ não dura mais que 20 anos.

FONTE DESTE TEXTO:
#VamosMusicalizar

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

120a STAY FUCKING METAL - Bandas

Colunista Gisela Cardoso



Helloween: lança novo álbum em maio



Os alemães do Helloween lançarão o seu novo álbum, intitulado "My God-Given Right", em 29 de maio, via Nuclear Blast Records. O disco foi gravado entre outubro de 2014 e fevereiro de 2015 no estúdio da banda, MiSueno, na Ilha de Tenerife, com o produtor Charlie Bauerfeind. 

A arte da capa, mais uma vez, foi criada por  Martin Häusler (Bon Jovi, Queen, Gotthard), e também estará disponível em 3D. 

"Tentamos construir um mundo de ideias, mantendo elementos clássicos do Helloween, como as abóboras. Mas, por outro lado, um novo visual completo, assim como fizemos nos anos anteriores", declara Häusler a respeito da capa. "A primeira inspiração veio do título do álbum, 'My God-Given Right', e de algumas músicas, como  'Swing Of A Fallen World', 'Lost In America', 'Battle's Won'". 

"Durante a minha pesquisa, me deparei com o pôster do filme  'Day After Tomorrow' (O Dia Depois de Amanhã), e então a ideia de 'um mundo desolado com abóboras' nasceu". 






Moonspell: libera trechos do novo álbum para audição



O Moonspell lançará o seu novo álbum, intitulado "Extinct", em 17 de março, via Napalm Records. O disco foi gravado no Fascination Street Studio, em Örebro, Suécia, com o produtor Jens Bogren, que já trabalhou com o Katatonia, Amon Amarth, Opeth, Paradise Lost e entre outros.

Trechos de todas as faixas de "Extinct" podem ser conferidos a seguir.

De acordo com o comunicado, "'Extinct' é tudo, mas um manifesto musical e emocional. Ele coloca o E da escuridão de volta ao dark metal. É uma verdadeira lição para as novas gerações do goth metal, sobre como é tocada e sentida com o corpo e alma, uma lição ensinada por nenhum outro do que os nossos senhores lobos portugueses".

"Extinct" estará disponível em mediabook, jewel case, edição especial limitada de luxo e LP.

O novo álbum contará com as seguintes músicas:

01. Breathe (Until We Are No More)
02. Extinct
03. Medusalem
04. Domina
05. The Last of Us
06. Malignia
07. Funeral Bloom
08. A Dying Breed
09. The Future Is Dark
10. La Baphomette
11. Until We Are No Less (bonus track)
12. Doomina (bonus track)
13. Last Of Them (bonus track)
14. The Past Is Darker (bonus track)




Apocalyptica: lança novo clipe, "Cold Blood"



"Cold Blood", o novo videoclipe dos finlandeses do Apocalyptica, pode ser conferido a seguir. A música pertence ao álbum "Shadowmaker", que será lançado em abril, via Eleven Seven Music Group.




Act Of Defiance: a nova banda de Chris Broderick e Shawn Drover



Act Of Defiance, a nova banda de Chris Broderick (guitarra) e Shawn Drover (bateria), ex-membros do Megadeth, também conta com o vocalista Henry Derek Bonner (ex-Scar The Martyr) e o baixista Matt Bachand (Shadows Fall).  

O grupo já se encontra em estúdio, gravando o seu álbum de estreia com o renomado produtor  Chris "Zeuss" Harris (Rob Zombie, Hatebreed, Shadows Fall). O lançamento está previsto para o próximo semestre, através do selo Metal Blade Records. 

Um trecho de uma das novas faixas, intitulada "Throwback", pode ser conferido a seguir:

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O Rock permanece no aguardo de um novo Salvador

Dei um passeio pela web para saber a quantas andam as noticias sobre o mundo do rock e me deparei com essa matéria  da Revista Veja de 12/10/2014.  Sinto também que o rock ainda não morreu mas  está  agonizando, principalmente por causa da enxurrada de bandas covers no mercado mineiro e brasileiro, onde o publico quer sempre ouvir o "mesmo do mesmo"e nada de novo no mercado do rock acontece, de forma relevante.
Achei interessante copiá-la aqui para o leitor e evidentemente respeitando a fonte que segue no final da matéria.
da Redação 
Leda Rocker

O rock morreu — e desta vez não há engano  

Neste século, apenas duas bandas de rock chegaram ao topo do ranking anual da Billboard 200, a compilação de discos mais vendidos feita pela revista americana Billboard. Enquanto o gênero definha, seu espaço é tomado pelo pop e pelo hip-hop, que atendem melhor aos anseios de uma juventude voltada para o consumo, o selfie e a ostentação


Em sua história de mais de seis décadas, o rock foi dado como morto inúmeras vezes. No início de setembro, o diagnóstico se repetiu. Em entrevista à revista americana Esquire, o baixista e vocalista do Kiss, Gene Simmons, pôs sua cara pintada a tapa ao afirmar de maneira categórica que o estilo musical já era. Mas a dureza dessa observação nunca foi mais justificada. Gênero que viveu seu auge entre as décadas de 1950 e 70, com bandas e cantores pipocando nos quatro cantos do mundo, o rock nunca teve tão pouca relevância cultural e comercial. Rara presença nas paradas de sucesso, baixas vendas de discos e pouca execução em plataformas virtuais, em comparação com o pop e o rap, os “donos” do mercado fonográfico de hoje, além da vergonha alheia despertada por bandas como o Coldplay, são os sintomas mais visíveis de que a avaliação, desta vez, pode ser séria.

Neste século, apenas dois álbuns de rock terminaram em primeiro lugar entre os mais vendidos do consolidado anual da Billboard 200, o ranking que enumera os discos mais comercializados nos Estados Unidos. Um dos responsáveis pelo feito, que hoje parece inatingível, foi o Linkin Park, com seu trabalho de estreia, Hybrid Theory, em 2000. O outro foi o inexpressivo Daughtry, que chegou ao primeiro lugar em 2007, impulsionado pelo sucesso de seu vocalista Chris Daughtry no reality show American Idol. Isolados, os dois acontecimentos parecem ser as exceções que confirmam a regra, já que foi justamente na década de 2000 que os sinais mais claros de agonia começaram a aparecer. Face oposta de uma mesma moeda, foi também aí que grupos como The Strokes e The Libertines foram eleitos a salvação do gênero, reprisando de maneira pálida algo que ocorreu ao Nirvana no início da década de 1990, quando o rock já era dado como morto. “O rock tem 60 anos de idade, e poucos gêneros se mantêm frescos por tanto tempo. Os temas de muitas músicas são os mesmos há seis décadas”, diz o americano Charles R. Cross, autor de Mais Pesado que o Céu (Globo Livros), biografia de Kurt Cobain, e Room Full of Mirrors (sem edição brasileira), sobre Jimi Hendrix.

O esgotamento da fonte é, contudo, só mais um fator a explicar a bad trip do rock. A imensa variedade de informação e a pirataria propiciadas pela internet, a situação difícil do mercado fonográfico e, principalmente, as transformações sociais decorridas nos últimos anos completam o painel. “O rock em determinado momento representou uma certa oposição à cultura hegemônica reinante, foi uma trilha revolucionária e isso foi mudando”, diz Micael Heschmann, historiador e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Houve o esgotamento de uma certa agenda de reinvindicações. O rock fazia parte desse movimento de resistência cultural, de contestação, mas o próprio mundo mudou. Aquelas bandeiras dos anos 1960 não estão mais aí.” Para Heschmann, ao mesmo tempo em que bandeiras fortes como a da Guerra do Vietnã desvaneceram, se multiplicaram as plataformas e estilos que podem ser abraçados pelos descontentes. Foi nesse cenário que emergiu o hip-hop, quando não empregado para a ostentação, uso recorrente em uma sociedade marcada pelo consumo.

De fato, o rock tem no hip-hop, além do pop, os seus principais inimigos nos últimos anos: de 2001 para cá, eles dominaram as paradas de álbuns mais vendidos nos Estados Unidos. O rap foi coroado quatro vezes com dois discos de 50 Cent, e outros de Eminem e Usher. Já o pop viu Adele (duas vezes), Taylor Swift, Justin Timberlake e Alicia Keys conquistar cinco vezes o feito de disco mais vendido em um mesmo ano no país.
Os sintomas da agonia do rock


Neste século, apenas duas bandas de rock chegaram ao topo do ranking de discos mais vendidos em um ano, feito pela Billboard 200, a compilação de álbuns da revista Billboard. Uma delas foi o Linkin Park, em 2001, com as mais de 4,81 milhões de cópias de seu trabalho de estreia, Hybrid Theory, comercializadas nos Estados Unidos. A outra é a inexpressiva Daughtry, que chegou ao primeiro lugar impulsionada pelo sucesso de seu vocalista Chris Daughtry no American Idol. Nos últimos treze anos, as paradas musicais foram tomadas por outros estilos. O rap foi coroado quatro vezes com dois álbuns de 50 Cent, um de Eminem e um Usher. Já o pop atingiu a liderança em cinco ocasiões: com Adele (duas vezes), Taylor Swift, Justin Timberlake e Alicia Keys. No Brasil, a situação é ainda mais feia. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), a última vez que o rock -- nacional ou internacional -- ficou em primeiro lugar entre os discos mais vendidos do país foi com o Mamonas Assassinas...em 1995. Há quase 20 anos, o grupo vendeu aproximadamente 1,8 milhão de cópias daquele que acabaria sendo, por motivos trágicos, seu único álbum de estúdio, batizado com o nome da banda. Nem entre os dez discos mais comercializados o rock tem chegado lá: o último grupo a figurar nessa lista foi o mineiro Jota Quest, em 2007, com o quinto lugar conquistado pelo MTV ao Vivo Jota Quest, lançado quatro anos antes. 

Duelo contra o pop e o rap – Como diz o ditado: se não pode combater o inimigo, junte-se a ele. Foi assim que o rock, que nos anos 1950 trazia raízes do country, blues e R&B e nos 1960 foi marcado pela rebeldia dos Rolling Stones, o iê iê iê dos Beatles e a psicodelia de Led Zeppelin, passou a se modificar, de olho em novos públicos. Entre os anos 1970 e 1980, bandas como U2, The Police e New Order se aliaram ao som que ganhava força com Madonna e Michael Jackson, dando origem ao pop rock. A vertente segue de pé, representada por Coldplay e Maroon 5, algumas das poucas bandas a vender bem, apesar de – ou justamente por – fazer um som que poderia animar um trio elétrico no Carnaval de Salvador.

Ao longo de sua existência, o estilo se reinventou outras vezes, ao promover uma mistura entre seus sub-gêneros, como a fusão entre heavy metal e punk que deu origem ao grunge. Bandas como Limp Bizkit e Linkin Park uniram rock com rap entre o final da década de 1990 e início de 2000 e conseguiram criar uma tendência capaz de conquistar público. Mas não forte o suficiente para tirar o rock da UTI.

Para Charles Cross, inclusive, essa extrema maleabilidade mais atrapalha que ajuda o gênero. “À medida que o rock se tornou mais comercial nos anos 1970, se tornou cada vez menos uma voz da juventude. A música era importante para a cultura dos anos 1960, ainda é, mas gostar de uma banda hoje em dia significa menos do que nessa época”, diz. O professor de música da Universidade de Rochester (EUA) John Covach faz coro. “O rock era um elemento crucial na cultura jovem dos anos 1960 e 1970, quando as pessoas criavam grupos sólidos por ouvirem muito das mesmas músicas.”

Já para o professor de música da Unesp Luiz Amato, o problema é que o rock não se adaptou à dinâmica do mercado. “O produtor musical faz uma faixa tocar quanto ele quiser no rádio. Você acha que a garotada não vai gostar? A música pega. Antigamente, por sorte, as coisas tinham mais conteúdo”, diz. “Além disso, hoje o mercado valoriza mais singles que álbuns conceituais, uma das marcas registradas do rock. Isso significa que uma banda tem que prender a atenção do público rapidamente, sem se dar ao luxo de novas experiências.”


O rock n’roll deu seus primeiros passos entre o final da década de 1940 e início da de 1950, quando a fusão de estilos como country, blues, R&B e música gospel resultou em uma sonoridade original. Protagonistas dessa primeira fase, marcada pelo chamado rockabilly, Elvis Presley, Carl Perkins, Jerry Lee Lewis, Bill Haley, Chuck Berry e Buddy Holly estão entre os que embalaram o ritmo nascido nos Estados Unidos. De todos os nomes, no entanto, Elvis foi o que mais se destacou. Seu estilo vocal, visual e performático surpreendeu o público, a crítica e também os pais, que o consideravam uma má influência para os filhos. Seu reinado é único até hoje. Elvis é o artista solo com o maior número de discos vendidos na história: mais de 1 bilhão de cópias no mundo todo.

Break no Brock – No Brasil o panorama é ainda mais grave. Os sintomas da agonia são assustadores, como os dezenove anos que separam a última vez que uma banda liderou as vendas de discos em um ano, o Mamonas Assassinas, em 1995. Além disso, desde 2007 um grupo não emplaca uma das cinco músicas mais executadas nas rádios. Os principais rivais, por aqui, são o funk, o sertanejo e o pop, que dominam as rádios, e a música gospel, primeiro lugar em vendas de discos por cinco vezes nos últimos oito anos.

Para o escritor Ricardo Alexandre, autor de Dias de Luta (Arquipélago), sobre o rock dos anos 1980, o Brasil não depende mais do rock como um vórtex de comportamento, como há trinta anos, quando o gênero teve mais força no país. Ele destaca que as bandas desse período atingiram o sucesso mais pelas circunstâncias do momento do que necessariamente pelo talento. “Nos anos 80, a gente tinha um país que queria se manifestar por meio do rock. É claro que um ano em que surgiram Herbert Viana, Renato Russo e Titãs foi um ano realmente especial, mas, se eles surgissem dez anos antes ou dez anos depois, o talento deles não ia mudar tudo”, diz.

Alexandre também lembra que falta “terreno propício” para o rock germinar. De fato, mas isso também faz parte da dinâmica do mercado como um todo. Rádios que têm o rock como estilo principal, como a 89 FM, em São Paulo, e a Cidade, no Rio de Janeiro, sentiram uma queda abrupta de audiência no início da década de 2000 e chegaram a sair do ar por um determinado período. “Os novos adolescentes pegaram do Charlie Brown para cá e, como não vem surgindo tanta coisa, acabaram se abrindo para o pop internacional, o hip hop, até o funk”, afirma Cadu Previero, locutor da 89. De acordo com ele, a emissora faz o possível para tentar encontrar novos nomes, mas os grupos também têm de fazer sua parte. “Faltam hits radiofônicos, ou um álbum conceitual de peso que faça estourar uma banda para colocá-la no gosto popular e num patamar de nova estrela do rock nacional.”

Teorias e hipóteses para que o rock nacional ressuscite não faltam. Para o produtor musical Rick Bonadio, que já trabalhou com bandas como Charlie Brown Jr., CPM 22, NX Zero e Mamonas Assassinas, os grupos precisam se reinventar. “O rock tradicional com guitarra, baixo e bateria, influenciado pelo rock dos anos 70, 80 e 90 já rendeu grandes bandas. Acredito que a sonoridade hoje pede mais peso nos graves, mais batidas dançantes e referências eletrônicas, não só bons rifs de guitarra, para termos um rock forte no mercado novamente”, diz. O vocalista do Ira!, Nasi, acredita que o gênero volte a ganhar força no país assim que retomar o seu lema “I can’t get no satisfaction”, ou “Eu não posso ter satisfação”, fazendo referência ao sucesso dos Rolling Stones. Ele reconhece que tanto no Brasil como no mundo o rock vive uma safra ruim, mas se diz esperançoso. “O rock viveu um período de crise criativa no final da década de 1970 e com o surgimento do punk, voltou à sua essência, com uma música mais urgente, mais simples, menos rococó. É apenas uma fase.”

Apesar do cenário apocalíptico, nada impede que o rock volte a respirar sem o auxilio de aparelhos e se torne novamente uma grande potência no mundo da música. Segundo Heschmann, existe um processo cíclico nos meios musicais, que pode trazer o estilo de volta à tona com a emergência de outras variantes, como o punk e o heavy metal, por exemplo, e que há tempos não acontece. Pode-se afirmar que o grunge liderado pelas bandas de Seattle no início da década de 1990 foi o último sub-gênero que fez o rock voltar respirar quando estava sendo ameaçado pela dance music. Respirando por aparelhos, o rock permanece no aguardo de um novo salvador, como afirma Charles R. Cross. “Nós precisamos de um Kurt Cobain mais do que nunca.” 

FONTE:
http://veja.abril.com.br/noticia/entretenimento/o-rock-morreu-e-desta-vez-nao-ha-engano

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

119a STAY FUCKING METAL - Bandas

Colunista Gisela Cardoso



Blind Guardian: confirmada turnê brasileira em outubro



Os alemães do Blind Guardian embarcarão em uma turnê brasileira em outubro. A informação foi divulgada pelo jornalista José Norberto Flesch, do Jornal Destak. 

As datas e locais, confirmados até o momento, podem ser conferidas a seguir:

02/10 - Fortaleza/Ceará @ Seara Hall
03/10 - Recife/Pernambuco @ Baile Perfumado
06/10 - Porto Alegra/Rio Grande do Sul @ Opinião
07/10 - Curitiba/Paraná @ Master Hall
09/10 - Rio de Janeiro/Rio de Janeiro @ Vivo Rio 
10/10 - Belo Horizonte/Minas Gerais @ Music Hall
12/10 - São Paulo/São Paulo @ HSBC

"Beyond The Red Mirror", o novo álbum do Blind Guardian, foi lançado em 30 de janeiro na Europa, e no dia 3 de fevereiro na América do Norte, via Nuclear Blast Records.

O sucessor do "At The Edge Of Time" (2010) foi gravado no Twilight Hall Studio em Grefrath, Alemanha, e produzido por Charlie Bauerfeind (Saxon, Hammerfall, Helloween). O disco apresenta o trabalho colaborativo do Blind Guardian com três diferentes coros clássicos: um da República Checa (Praga), um da Hungria (Budapeste), e um dos Estados Unidos (Boston). Além disso, também conta com grandes orquestras - cada uma com 90 músicos.

Em outras notícias, o Blind Guardian anunciou recentemente que o holandês Barend Courbois será o seu novo baixista. Courbois, que já realizou mais de 4 mil shows e gravou mais de 60 álbuns, é conhecido por seu trabalho ao lado de grandes músicos, como Adrian Vandenberg (Whitesnake), Zakk Wylde (Black Label Society) e Atma Anur (Journey). Ano passado, ele foi eleito como o melhor baixista pela revista Guitar Player.



Nile: em estúdio, gravando o novo álbum



Em entrevista ao podcast australiano Rabid Noise, o baterista George Kollias falou sobre o próximo álbum do Nile

"Nós estamos gravando o novo álbum agora. Entraremos em estúdio na próxima semana para registrar a bateria. Provavelmente, vamos gravar todos os instrumentos dentro de um mês ou algo assim, e tentaremos lançar o álbum em junho. Nós temos uma turnê europeia com o Suffocation em Setembro/Outubro, e estamos planejando uma turnê pelos Estados Unidos, talvez, em meados de novembro". 

Questionado sobre um possível título para o novo disco do Nile, George disse:

"Nós não temos certeza ainda, então eu realmente não posso dizer. Mas temos alguma coisa em mente... Quero dizer, temos um título, mas não é o definitivo, pois temos algo que é, tipo, "isso vai ser o título" - aliás, é uma de nossas faixas, que é a música mais difícil que eu já toquei em minha vida! 

Tipo, sério, é muito difícil tocá-la. Estávamos trabalhando nessa música por três dias, e isso nunca aconteceu com o Nile antes - é uma música que, se você é um baterista ou um guitarrista e quer tocá-la, bem, você vai ter problemas [Risos]. Não é muito longa. Eu acho que ela gira em torno de seis minutos ou algo assim ... Mas é uma loucura. Totalmente louca!". 



Dragonforce: lança novo DVD em julho



“In The Line Of Fire”, o novo DVD do Dragonforce, será lançado no dia 10 de julho. O trabalho traz o show realizado durante o Loud Park 2014, no Japão, com várias câmeras para capturar toda a energia do grupo e sua destreza instrumental.

O tracklist pode ser conferido a seguir:

01. Fury Of The Storm
02. Three Hammers
03. Black Winter Night
04. Tomorrow's Kings
05. Seasons
06. Symphony Of The Night
07. Cry Thunder
08. Ring Of Fire
09. Through The Fire And The Flames
10. Valley Of The Damned

A performance de "Three Hammers", do novo DVD, pode ser conferida abaixo:



Coal Chamber: lança novo álbum em maio



"Rivals", o álbum de retorno do Coal Chamber, será lançado em 19 de maio na América do Norte, via Napalm Records. O primeiro disco da banda em mais de 13 anos foi gravado em parte no Audiohammer Studio em Sanford, Flórida, com o produtor Mark Lewis (DevilDriver, Cannibal Corpse). 

A arte da capa e o tracklist podem ser conferidos a seguir:



01. I.O.U. Nothing
02. Bad Blood Between Us
03. Light in the Shadows
04. Suffer in Silence
05. The Bridges You Burn
06. Orion
07. Another Nail in the Coffin
08. Rivals
09. Wait
10. Dumpster Dive
11. Over My Head
12. Fade Away (Karma Never Forgets)
13. Empty Handed
14. Worst Enemy


Soilwork: começa a gravar novo álbum



Em entrevista ao site espanhol GoetiaMedia.com, o vocalista  Björn "Speed" Strid revelou que o Soilwork já está em estúdio, gravando o novo álbum, com o produtor Jens Bogren. 

"Nós, na verdade, entramos no estúdio hoje. Eu não estou lá agora, mas Dirk [Verbeuren] está e já começou a registrar a bateria. Eu vou ao estúdio, em Estocolmo, na quinta-feira (12 de fevereiro). 

O álbum está sendo produzido por Jens Bogren, que também trabalhou nos nossos dois últimos álbuns,  'The Living Infinite' e 'The Panic Broadcast'. Ele é um produtor fantástico, e tem um ouvido muito bom para o que quer fazer com o nosso som, então eu acho que é uma combinação perfeita, com certeza".



Sirenia: lança novo álbum em abril



O Sirenia lançará o seu novo álbum, intitulado "The Seventh Life Path", em 28 de abril na América do Norte (um dia antes internacionalmente), via Napalm Records. 

O tracklist e a arte da capa podem ser conferidos a seguir:



01. Seti
02. Serpent
03. Once My Light
04. Elixir
05. Sons Of The North
06. Earendel
07. Concealed Disdain
08. Insania
09. Contemptuous Quitus
10. The Silver Eye
11. Tragedienne
12. Tragica ("Tragedienne" Spanish version; bonus track)



The Agonist: lança novo videoclipe, "A Gentle Disease"



"A Gentle Disease", o novo videoclipe do The Agonist, pode ser conferido a seguir. A música pertence ao novo álbum, "Eye Of Providence", que será lançado em 24 de fevereiro, via Century Media Records.

O primeiro disco com a nova vocalista Vicky Psarakis foi gravado no estúdio The Grid em Montreal, no Canadá, com o produtor Chris Donaldson. Vicky se juntou ao The Agonist após a saída de Alissa White-Gluz - que deixou o grupo para se juntar ao Arch Enemy.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Pelo Mundo

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